quinta-feira, 23 de março de 2017

A Era de Ouro do Rock

O rock é o meu estilo musical favorito. Eu toco guitarra e costumo me reunir com os amigos para curtir o som de nossas bandas prediletas: Rolling Stones, The Doors, The Who.
São bandas consagradas hoje em dia. No entanto, o rock, em seus inícios, não teve ampla aceitação do público. Na verdade, muitos associavam este gênero musical, que surgiu nos Estados Unidos no final da década de 1940, ao satanismo.
Isto aconteceu, pois um dos emblemas do rock – a mão fechada, com o indicador e o auricular para cima – significa o “diabo”, em algumas culturas. Apesar disso, o rock conseguiu se desprender dessa visão diabólica e, hoje, fazer este símbolo com a mão é o equivalente a dizer que você curte rock.
A verdade é que as barreiras iniciais não foram poucas para o rock, mas, a partir do momento em que estourou, este estilo ganhou o mundo e transformou a cultura musical de todos os cantos por onde passou.
Os primeiros hits do rock alcançaram os topos das paradas no início da década de 1950. “That’s all right”, o primeiro single de Elvis Presley, foi lançado em 1954.

A Invasão Britânica



O rock encontrou solo fértil no Reino Unido. Lá, não havia barreiras raciais como nos Estados Unidos, onde fervia o movimento por direitos civis dos negros.
Foi no Reino Unido onde surgiram Beatles, Rolling Stones, The Kinks, The Who, Animals, Yardbirds e The Pretty Things, em um fenômeno que ficou conhecido como Invasão Britânica.
Embora bastante inspiradas nos blues dos Estados Unidos, estas bandas foram adquirindo, cada uma, seu próprio jeito de tocar rock.

Contracultura



No final da década de 1950, nasceu o movimento americano beatnik, bastante associado ao movimento antiguerra. Nesta época, ligado à contracultura, nasceu o folk rock, um gênero que usa instrumentos acústicos e cujas canções transmitem mensagens socialmente progressistas.
Bob Dylan encabeçou este movimento musical, também composto por bandas como Simon & Garfunkel, The Mamas & the Papas e pela cantora Joan Baez.


Rock Psicodélico



A música psicodélica surgiu dentro da cena folk, quando o grupo The Holy Modal Rounders popularizou o termo em 1964. Este estilo ficou bastante associado ao movimento contra a Guerra no Vietnã.
No Reino Unido, a banda Pink Floyd liderou o movimento do rock psicodélico. Outras bandas famosas, como Beatles e Rolling Stones, também tiveram seu momento psicodélico. O cantor Jimi Hendrix e a cantora Janis Joplin foram grandes representantes deste movimento.

Rock Progressivo


Algumas bandas como Beatles, Doors e Pink Floyd experimentaram novos instrumentos e incluíram seções com instrumentos de sopro e orquestras.
Muitas dessas bandas também caminharam das convencionais canções de três minutos em direção a composições mais longas e com acordes mais sofisticados.
O rock progressivo toma emprestado ideais musicais da música clássica, do jazz, da música eletrônica e da música experimental. Alguns grupos de rock progressivo são: Pink Floyd, Genesis, Supertramp, Yes, Rush.

Glam Rock




O glam rock emergiu de dentro das cenas psicodélica e art rock britânicas no final da década de 1960. Os artistas que lideraram este movimento foram: T. Rex, Elton John, David Bowie, Alice Cooper. 

Todos estes movimentos fazem parte da Era de Ouro do Rock, que compreendeu o período de 1963 a 1974. No próximo post, falarei sobre a segunda metade da década de 1970 e a década de 1980.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Jazz e suas lendas

O jazz é um gênero musical que surgiu nos Estados Unidos no século 19, e foi crescendo e tornando-se cada vez mais conhecido ao longo do século 20.
As origens da palavra “jazz” são desconhecidas, e mesmo o jazz enquanto gênero musical é de difícil classificação. Há muitas variações e muitos subgêneros de jazz. Existe, no entanto, um ponto essencial no jazz: a improvisação.



Nisso, o jazz difere fundamentalmente da música clássica europeia. Nesta, o musicista pode dar a sua interpretação e o seu ornamento à composição, mas nunca modificá-la. No jazz, ao contrário, espera-se que o músico interprete a composição de forma peculiar, nunca executando-a exatamente da mesma forma mais de uma vez.
Ele tem aval para alterar melodias, harmonias ou fórmulas de compasso, e sua interpretação pode variar de acordo com seu humor, com sua experiência ou, ainda, com os músicos que o estão acompanhando. É por isso que o jazz é caracterizado como um gênero que estimula a criatividade democrática, a interação e a colaboração.
O jazz coloca em igualdade compositor e intérprete, ao contrário da música clássica europeia, onde o compositor tem muito mais peso do que o intérprete.

Grandes lendas do jazz americano


Existem inúmeros músicos de jazz. Para um iniciante, seria legal descobrir as obras de:

  • Duke Ellington
  • Art Tatum
  • Chet Baker
  • Charkie Parker
  • Dave Brubeck
  • Ray Charles
  • Miles Davis
  • Thelonious Monk
  • Louis Armstrong
  • John Coltrane



Eu sei que, para uma pessoa mais experiente, esta lista é limitada e se resume a alguns (poucos) grandes nomes. Mas o intuito deste post é justamente despertar o interesse de pessoas que não conhecem muito bem o jazz – este estilo musical que eu tanto amo e que vale a pena ser conhecido.

Veja aqui uma lista com as 15 melhores canções da história do jazz.